Encontrar o
primeiro emprego não é uma tarefa das mais fáceis. Dados do último censo
comprovam que mais de 11 milhões de brasileiros procuram um lugar no mercado de
trabalho. Para os jovens, encontrar uma vaga é ainda mais complicado.
As empresas, na hora da contratação, aumentaram as
exigências e o desemprego fez crescer a competitividade no mercado de trabalho.
Conclusão: quem nunca trabalhou, vai ter que dar um duro danado para conseguir
a primeira chance.
Desta maneira, as
filas para conseguir emprego aumentam cada vez mais, disputando as poucas vagas
que aparecem nessa época de recessão.
A falta de
experiência é a principal barreira para o jovem conseguir trabalho. Se para
quem tem experiência o emprego está difícil, imagine só para quem está
começando. Só muita persistência, preparo e conhecimento de algumas regras
podem ajudar a dar o empurrão inicial.
ESCOLARIDADE OU EXPERIÊNCIA?
Com absoluta
certeza, o futuro do trabalho, ou do emprego, depende de ambas: escolaridade e
experiência. Mas, no dia-a-dia, nos deparamos com grandes defensores desta ou
daquela como requisito mais importante. Certo é que, cada vez mais, o mercado
atual exige que nos qualifiquemos permanentemente, seja através de estudos e de
novas experiências.
Lúcia Garcia, pesquisadora e economista, afirma que os
jovens devem ter uma preocupação fundamental com a escola, porque o
profissional do futuro vai ser o que tiver uma sólida formação escolar, capaz
de dominar os conhecimentos básicos, e que saiba discernir conhecimento erudito
de conhecimento popular.
O profissional
vai ser o sujeito que consegue trabalhar com matemática,
resolver problemas... porque aprendeu na escola que primeiro se resolve os
parênteses, depois os colchetes e, em seguida, as chaves. Ele deve ter a
capacidade de abstração, deve saber organizar, falar, se comunicar, de
preferência também em outras línguas e conhecer a linguagem do momento, que é a
linguagem da informática.
Todos,
independente do mundo mudar ou não, de um outro mundo ser possível ou não,
devemos saber isso para garantir a nossa sobrevivência. É importante, portanto,
que o jovem saiba tudo isso, e que, além disso, ele possa se articular com
outros jovens, para discutir e poder interferir no mundo social e político.
Assim sendo, além de exercer sua cidadania, seu patriotismo, sua solidariedade,
os jovens estarão investindo num mundo que vai ser deles e ainda vai
desenvolver vantagens muito grandes aos outros que são apáticos, acríticos e
que acham que estão aqui na terra para sofrer as conseqüências.
Mauri Luiz Heerdt
Disponível no site: http://www.pime.org.br/missaojovem/mjcidadaniadesafio.htm

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